28/01/2011

Na Outra Ponta do Lápis

Tudo Meu*

Dia desses escrevi aqui no blog sobre minha paixão por blusas com frases (no post A Moda em Outras Palavras). Ok, verdade seja dita: minha paixão é por frases, estejam ou não na camisa. E em quanto mais lugares elas estiverem, melhor. Por isso vou estrear a seção Tudo Meu mostrando algumas das preciosidades da minha coleção de lápis: os lápis com frases!

27/01/2011

Manifesto dos bem resolvidos.



Os “bem resolvidos” são espécie em devoção.
Cultuados, aplaudidos, invejados.
Solicitados, necessários.
Salvadores e terapeutas.

26/01/2011

The Kid Stays in the Picture

Esse é um exemplo clássico de filme cuja tradução do título para o português é um desastre: O Show não Pode Parar!!! (sim, com essas exclamações). Tenho certeza que esse título infeliz já deve ter te afastado da prateleira na locadora e você nem se deu conta. Mas faço questão de oferecer uma lista de motivos para você se render a esse documentário:
     @Brando & Coppola em ação


25/01/2011

Adeus Ano Velho

Me despeço do ano que passou com uma terrível vontade de que ele passe logo, menor apenas do que a saudade que sentirei dele. Mas minha contagem regressiva nada tem a ver com roupas brancas, bolhas de champagne e espuma de ondas nos pés.

Estante







Toda vez que visito meus livros, recorto seus versos para costurar a minha colcha de retalhos. Cada autor me dá uma cor. Cada poesia me dá uma estampa. E é nessa colcha de versos que eu aqueço minha alma, é nela que minhas emoções se aninham, mornas feito sono de criança. É onde me perco no meu mundo e peço aos outros lá de fora que não me acordem, deixem meu coração dormir assim: embalado no som das páginas viradas.


Por Paula Martins

21/01/2011

Abraço em Pílula


Certas pessoas sabem usar as palavras para abraçar a gente melhor do que a maioria das pessoas sabe usar os braços.

19/01/2011

Grandes Autores, Pequenas Doses.

Fonte Confiável*


De Gabriel García Márquez a Machado de Assis, passando por Freud (que nem sempre explica). Tudo em doses homeopáticas para ser ingerido sem moderação.


18/01/2011

Mama Lucchetti, a mãe pecadora.

Esqueçam os modelos empoeirados e o imaginário da santa mãe perfeita.
Mama Lucchetti é um dos cases mais divertidos e inspiradores do mercado de alimentos. Meu case de cabeceira. 


17/01/2011

Terceira idade is the new black

The Sartorialist e tantos outros blogs de moda de “rua” trazem em sua essência a moda autoral. A web tem papel fundamental na exposição pessoal do estilo, pois permite que sejamos todos autores, editores, pensadores livres seguindo nossas próprias inspirações. Não se trata mais de estar adaptado ao próprio tempo, mas de adaptar o tempo à própria vocação.
Esse preâmbulo acadêmico é apenas uma introdução para eu falar do Advanced Style, o The Sartorialist da 3ª idade. Vovôs e vovós estilosíssimos desfilando sua bossa pelas ruas americanas.

13/01/2011

A Moda em Outras Palavras

Este post nasceu para falar, a princípio, apenas de um Achado da Semana*: a marca de roupas “Abusiva”. Descobri a tal marca na minha já tradicional busca (ou saga) pela roupa do réveillon em pleno dia 30 de dezembro- dessa vez, em Maceió.

Pílula Musical



Música é uma máquina de viajar no tempo que transporta nossos sentimentos e esquece de levar o corpo junto.

12/01/2011

Loucurinhas e outros achados de viagem

Vamos combinar, viagem é pura inspiração! Foi pensando nisso que escolhi o tema do meu primeiro post: experiências de viagem que mexem com nossas referências, idéias, sentidos.
Como super acredito que autenticidade inspira, resolvi unir as duas pontas 
viagem + autenticidade. E quando falo aqui em autenticidade, me refiro ao inusitado. E assim escolhi dois cantinhos que amo, com fartas pitadas de transgressão, confusão, sujeirinha, bagunça... loucurinhas que nos tiram do tédio. E nesse mundinho calcinha bege que vivemos, precisamos tantooooo disso tudo!


11/01/2011

Nos Tempos da Brilhantina

Safari*

Modalidade: Casório

Ler ouvindo: “You’re the one that I want”, John Travolta & Olivia Newton John (Grease, Nos Tempos da Brilhantina).

Devo admitir que não estava acreditando no sucesso desse casamento. Pior: da minha própria (e amada) prima! A questão era a seguinte: ela encasquetou que queria um casamento retrô, anos 50, direto do túnel do tempo. Razão da minha descrença: os convidados. Veja bem, o sucesso de uma festa temática depende e muito dos convivas e nesse quesito eu não botava fé. Sabia que tudo estaria impecável e totalmente 50s, da decoração a trilha sonora, certamente briefada e rebriefada pelo noivo.
Eis que para minha grata surpresa as meninas capricharam nas saias rodadas e arranjos no cabelo e os meninos  investiram pesado no gel, suspensório e jaquetas de couro. A verdade é que a noiva foi boa praça e liberou modelitos 20s, 30s, 40s e até mesmos 60s, desde que todo mundo entrasse na dança retrô, afinal o que vale é a intenção.
Encurtando a história: fiquei extremamente comovida por participar dessa festa regada a chopp, pão de mel e maçã do amor. Com direito a Beatles, noivo cantando Pretty Woman no meio da cerimônia, padrinhos entrando ao som rockabilly e noiva chegando de calhambeque. Farra de  gente fina, elegante e sincera. Opa, falei farra? Quase esqueci que no meio de tudo rolou um casório.


10/01/2011

Matou o Terapeuta e foi ao Cinema

Licença para ser Má*


Ultimamente eu tenho tido pesadelos terríveis. Um divã enfiando uma faca em todos os corações do mundo.
A terapia hoje em dia virou quase um commoditie. Numa mesa de bar, numa rodinha de amigos, o bicho estranho deixou de ser quem faz e passou a ser aquela pessoa terrível, atormentada e cheia de problemas que não faz terapia, coitada.
Pois hoje eu quero gastar minha licença para ser má dizendo que NÃO, EU NÃO FAÇO TERAPIA. Aliás, eu quero ser muito mais má do que isso- não é isso que vocês terapeutas querem, que nós sejamos sinceros, que mostremos nosso lado negro? Pois bem, agüentem o meu: eu não apenas não faço terapia, como odeio terapeutas. Sabe por quê? Porque se dependesse dos terapeutas, vá por mim: nenhuma grande história de amor teria existido. Chamem de terapeutas, analistas, psicólogos. Eu os chamo por Love Storys Serial Killers.

07/01/2011

Se Perca

Como ler nosso blog

O seguinte é o seguinte: a gente não sabe quando nem como vai atualizar cada uma dessas “colunas” para você. Aliás, a gente também não sabe qual delas vai render pano pra manga, qual delas vai miar, qual delas vai sofrer mutação. Só o que a gente sabe é que você vai achar alguma atualização no nosso blog todos os dias úteis (afinal, se a gente não sair pra se divertir e descansar e etc nos nossos finais de semana e feriados, não conseguimos gerar conteúdo para postarmos aqui, não é mesmo?). Agora, se essa atualização vai ser no safári, no tips, no uma coisa leva a outra ou na p... que p... , a gente não sabe não. Porque se a gente soubesse tudo isso, seríamos só achadas e não seríamos perdidas, de acordo? Então faça como nós: perca-se. Futuque, remexa, fuce e descubra que ler nosso blog é que nem fazer Neston: existem mil maneiras, invente a sua.

06/01/2011

Se Ache

Como ler nosso blog 


O Achadas e Perdidas tem várias “colunas”, “segmentos”, “tipos de posts” diferentes. Tudo assim, entre aspas, porque como boas perdidas que somos, não conseguimos definir ainda como chamar essas divisões. Mas aqui você encontra um pequeno resumo de cada uma delas. Para ir direto em tudo o que já foi postado de cada “departamento”, é só ir aos tags (canto direito da tela) e clicar onde mais te apetece.

#Licença para ser Má: Sim, nós somos pura positividade, ainda acreditamos na humanidade, somos a favor da sustentabilidade, paramos na faixa de pedestre, sonhamos com a paz mundial e separamos nosso lixo para reciclagem. Mas todo mundo tem seu lado escuro- e o nosso implora que o levemos para tomar um banho de sol de vez em quando. Em outras palavras: é nesse espaço que temos licença para ser má, muito má, má de malvada. E continuar sendo pessoas do bem fora dele. Hauahauahauahauah (risada de bruxa maligna).

Sobre Nós


Escrevo-te em desordem, bem sei. Mas é como vivo. Eu só trabalho com achados e perdidos.” Clarice Lispector

Clarice, como bom exemplo de achada e perdida que sempre foi, soube bem definir nossa espécie. É isso que nós somos e é assim que escrevemos esse blog: em desordem, na medida do nosso fôlego, na temperatura da vida. Mas se você quer  saber ainda mais sobre as 3 autoras do Achadas & Perdidas, basta ler os posts sobre cada uma (Júlia, Mel e Paula) que estão salvos no Tag “QUEM SOMOS NÓS”. Vai lá e tenta descobrir quem somos. E se conseguir, por favor, conta pra gente.

Júlia

Júlia Por Mel
Não é só um rostinho bonito na TV.

Júlia encanta. Amigos, desconhecidos, o tipo da esquina, a mulher da mesa ao lado que espia.
Júlia supreende. Deixa um rastro de inteligência e sensibilidade por onde passa.
Sol em câncer, adoça o tempo. 
Colore cantinhos, memórias, momentos.  
Olhinhos brilhando, cheios de idéias, sonhos e vontades. 
Júlia é pura inspiração. Pura excitação. Puro encanto. 






Júlia por Paula
Sabe aquela mulher loira, de olhos verdes, sorriso perfeito, sempre bem vestida, voz rouca e que arranca suspiros por onde passa? Aquela que ainda por cima é elegante mas nunca arrogante, educadíssima sem nenhum esforço, simpática e atenciosa com todos? Aquela que contra todas as probabilidades é inteligentíssima, conversa sobre Saramago com a intimidade de que fala de um familiar, capta e descreve passagens sutis de um filme de Tarantino, canta as músicas do The Cure em um inglês perfeito e tem sempre uma indicação de filme/livro/banda excepcional e totalmente fora do trivial? Aquela que pega no ar as piadas mais sarcásticas e as referências mais cults? Não, você não sabe por que ela não existe, certo? Errado. Não apenas existe como é achada e perdida. Tem nome de música dos Beatles, cara de quem pediu pra ser bonita no vale do eco e coração de canceriana sem lar. Com vocês, Julia. E, ainda bem: comigo também.

Paula

Paula por Mel
Atire a primeira rosa quem conhecer a verdade sobre Paula.

Paula é furacão.
Forte, corajosa e intensa como uma boa escorpiana.
Livre, agarra com mãos firmes as rédeas da vida.
Power fêmea. Experimenta e escolhe – ou deixa escolher.
Múltipla. Desconstrói e constrói trilha própria. 
Uma face seduz com o olhar, cabelos esvoaçantes, postura ereta.
A outra tropeça. E mostra uma Paula deliciosamente estabanada, fala embolada. Mulher divertida e doce.
Paulinha irmã de sangue. Filha. Leoa. 
Ama e defende os seus como poucos. E se entrega de verdade a bem poucos.
Inteligente e Culta, circula por vários mundos. Escreve e chacoalha nossos sentidos. 
Presenteia o universo com shots de autenticidade.  Sortudos os que conhecem a verdade sobre Paula. 
Paula, por Júlia
Paulinha, é assim que ela é conhecida por todos. Paulinha é só sorrisos. Paulinha é viajante (no sentido literal). Paulinha é inteligente. Paulinha é topa tudo. Paulinha é do bem. Paulinha é mulherão. Paulinha é Beatlemaníaca. Paulinha é distraída. Paulinha gesticula aos montes. Paulinha tem intimidade com as palavras. Paulinha é escorpiana. Paulinha é safa. Paulinha é forte. Paulinha é festeira. Paulinha tira de letra. Paulinha é “perdida”.

Pra mim ela é Albi (um dia explico esse apelido). Albi é um doce. Albi é amiga até embaixo d’água. Albi é a pessoa mais easy going que conheço. Albi é uma excelente ouvinte. Albi dá ótimos conselhos. Albi dá colo como ninguém. Albi é generosa. Albi às vezes é mais pisciana do que escorpiana. Albi chora. Albi gosta de ficar sozinha. Albi tem preguiça de abrir a boca pra falar (só vendo pra entender, algo assim meio ventríloquo, sabe?). Albi tem limite. Albi quer casa com cerca branca, cachorro e jardim. Albi é toda afeto. Albi é livre. Acho que Albi é mais “achada” do que imaginam.

05/01/2011

Melina

Mel por Júlia

Mel, é assim que ela é conhecida por todos. Mel é segura. Mel é descolada. Mel dá conta do recado. Mel é trendy. Mel é planner (hahaha!). Mel sabe de tudo. Mel adora caveirinhas. Mel é interessantíssima. Mel é prática. Mel dá nó em pingo d’água. Mel é crítica. Mel é articulada. Mel é charmosa com seus balonês e sapatilhas. Mel é admirada. Mel realmente presta atenção na conversa. Mel opina. Mel dá certo. Mel é “achada”.

Pra mim ela é Rominha (de Romariz). Rominha é fofa. Rominha é piadista. Rominha tem um lado frágil. Rominha carrega muita coisa sozinha. Rominha faz questão de integrar. Rominha é sincera, doa a quem doer (mas vindo dela não dói). Rominha é terapeuta e mediadora das sessões de análise que realizamos (assunto para futuro post). Rominha tem risada fácil. Rominha é drama queen, performática que só ela. Rominha é tagarela. Rominha adora dançar. Rominha ébria é engraçadíssima. Rominha se desconstrói. Acho que Rominha é mais “perdida” do que imaginam.





Mel por Paula

No primeiro dia de aula na faculdade, uma alagoana me fez uma pergunta. Demorei uns bons 20 minutos pra entender. Culpa do sotaque acentuado, do pensamento rápido e fala impaciente. Mais de dez anos depois, o sotaque sumiu.  A fala (e a personalidade) foram ganhando mais paciência e ternura. O pensamento...  esse continua cada dia mais rápido. Hoje, em vez de ocupar a cadeira do lado na sala de aula, ela ocupa a de diretora em uma das maiores agências de propaganda do país. E esse nem é o seu cartão de visitas mais impressionante. Aliás, tentar defini-la com apenas uma qualidade seria tarefa de gincana. Pior: seria limitá-la. E como limitar uma mulher de vôos tão altos, saltos tão firmes, olhos em horizontes inalcançáveis- mas sempre por ela alcançados? Uma guerreira de arma suaves, uma profissional bem sucedida metida em roupinhas descoladas garimpadas na sua última viagem à Berlim. Tem nome doce, cara de bonequinha de luxo em filme Cult, coração feito para acolher e defender os seus. É com muito prazer que apresento Mel. É com prazer ainda maior que a tenho na minha vida.