28/09/2011

Anos Incríveis

"Eu sofro bullying...no amor!"


Eu JURO que ouvi essa frase um dia desses. Quer cair pra trás? A declarante tinha apenas 12 anos. Não, você não vai ouvir falar de bullying aqui. Keep  calm and keep reading.

O que me surpreendeu foi ter uma reação tipicamente adulta, tipo “oh, que bonitinha!”. Mas bastaram 5 minutos para fazer uma varredura em minhas gavetas internas e relembrar vivamente de tudo que passei nessa fase  8-80, melancólica, frio na barriga, desesparadora, essencialmente hiperbólica…com vocês ela, a pré adolescência.

Tá achando que é fácil ter 11 anos?








Pessoalidades, festinhas no play e músicas do A-Ha a parte (“staaaaaaaay on these roaaaaads, we shall meet….”, sorry, inevitável), esse déjà vu me trouxe imediatamente Little Manhattan, filminho dos mais doces, daqueles que guardamos no coração.
É uma historinha bem contada que marca a transição entre a percepção do “Meninas? Eca!” para o  “Ah, as meninas….”. A cena do choro vale o filme inteiro. Já viu? Tem que ver.

Poor, Gabe


E como uma coisa leva a outra, resgatei a minha golden box onde guardo Kevin Arnold, de Anos Incríveis.  Winnie, sua sortuda! Tem alguém mais adequado para o papel de primeiro amor do que ele? Como diria a falecida comunidade orkutiana, “Todas querem um Kevin Arnold”.

Kevin Arnold, vc devia ministrar um workshop!

Por Júlia Sobral

2 comentários:

  1. Só faltou um trechinho de "Confissões de Adolescente" para completar essa volta aos tempos dos cabelos estranhos, corpo estranho, hormônios estranhos... sem falar nas reações estranhas aos sentimentos,que só começavam a dar sinal de como a vida após a infância é estranha.

    PS: Kevin Arnold, o culpado da desilusão amorosa feminina de uma geração inteira!

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  2. No filme (Simplesmente Amor), o garoto está apaixonado por uma menina na escola que nem dá bola pra êle.
    Um dia êle confessa aos padrasto e diz tristemente: "O amor é uma agonia".

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