Eu JURO que ouvi essa frase um dia desses. Quer cair pra trás? A declarante tinha apenas 12 anos. Não, você não vai ouvir falar de bullying aqui. Keep calm and keep reading.
O que me surpreendeu foi ter uma reação tipicamente adulta, tipo “oh, que bonitinha!”. Mas bastaram 5 minutos para fazer uma varredura em minhas gavetas internas e relembrar vivamente de tudo que passei nessa fase 8-80, melancólica, frio na barriga, desesparadora, essencialmente hiperbólica…com vocês ela, a pré adolescência.
Tá achando que é fácil ter 11 anos? |
Pessoalidades, festinhas no play e músicas do A-Ha a parte (“staaaaaaaay on these roaaaaads, we shall meet….”, sorry, inevitável), esse déjà vu me trouxe imediatamente Little Manhattan, filminho dos mais doces, daqueles que guardamos no coração.
É uma historinha bem contada que marca a transição entre a percepção do “Meninas? Eca!” para o “Ah, as meninas….”. A cena do choro vale o filme inteiro. Já viu? Tem que ver.
Poor, Gabe
E como uma coisa leva a outra, resgatei a minha golden box onde guardo Kevin Arnold, de Anos Incríveis. Winnie, sua sortuda! Tem alguém mais adequado para o papel de primeiro amor do que ele? Como diria a falecida comunidade orkutiana, “Todas querem um Kevin Arnold”.
Só faltou um trechinho de "Confissões de Adolescente" para completar essa volta aos tempos dos cabelos estranhos, corpo estranho, hormônios estranhos... sem falar nas reações estranhas aos sentimentos,que só começavam a dar sinal de como a vida após a infância é estranha.
ResponderExcluirPS: Kevin Arnold, o culpado da desilusão amorosa feminina de uma geração inteira!
No filme (Simplesmente Amor), o garoto está apaixonado por uma menina na escola que nem dá bola pra êle.
ResponderExcluirUm dia êle confessa aos padrasto e diz tristemente: "O amor é uma agonia".