Mas sempre é tempo de voltar atrás em algumas resoluções. Dia desses, perambulando pelo Ibirapuera, me deparei com uma exposição de estampas. Tecidos lindíssimos, do chão ao teto, ultra coloridos e hipinotizantes. A exposição em questão é da artista Mônica Nador.
A exposição batizada como “Autoria Compartilhada” apresenta o trabalho desenvolvido por Mônica e pelo JAMAC, Jardim Miriam Arte Clube. Em paralelo rola uma oficina de pintura em estêncil. Logo, apliquei-me.
Para quem não sabe o que é estêncil (eu não sabia), eis a explicação: lembra daquelas plaquinhas de plástico com as letras vazadas que usávamos no primário? Isso é estêncil (tchanrã!). Na verdade, estêncil é o desenho, tipográfico ou imagético, proveniente do uso de moldes vazados (tchuru, falei difícil e não googlei!).
Le experience
A oficina acontece no Pavilhão das Culturas Brasileiras e ao chegar somos orientados a dar um rolê inspirador. A intenção é criar desenhos inspirados nas obras expostas que possam ser replicados muitas vezes de maneira harmônica.
Após o rolê inspirador, temos que selecionar o desenho a partir do qual vamos criar a estampa.
3º passo: selecionam-se as áreas que serão vazadas para receber a tinta.
Aqui, o primeiro obstáculo: eu, obviamente, escolhi um desenho bastante complexo, praticamente a Guernica. Quanto mais detalhado o desenho, mais difícil será para recortar (ao lado, minha Guernica com o estilete).
4º passo: Molde feito, hora de colocá-lo sobre o craft e aplicar as tintas nas partes vazadas.
5º passo: Hora de secar e voilá! A imagem base da estampa está pronta para ser replicada no papel ou tecido. De acordo com o Ivi e o Renan, meus instrutores, o desafio é cobrir cada espacinho existente, criando seqüências organizadas, gerando padrões.
Você aí deve estar se perguntando que raio de estampa eu fiz, né? Pois bem, nenhuma. Frida Kahlo baixou em mim e escolhi um desenho que exige a paciência de Jó para replicar. Preferi parar na imagem e não criar uma sequência. Mas acho que dá pra fazer um vestido longo incrível com a minha galinha cibernética:
A Luisa (a esquerda) e sua estampa Kremlin Glacial, Renan e Ivi, nosssos instrutores, a Camilinha (a direita) e sua Flâmula Medieval do Esporte Clube Baêa e eu ao centro com minha galinha azul cibernética. Dá ou não pra aplicar num longo modernoso?
Quer conhecer o trabalho da Mônica? Vá lá:
Pavilhão das Culturas Brasileiras
Parque Ibirapuera
Rua Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Telefone: (11) 5083 0199
Parque Ibirapuera
Rua Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Telefone: (11) 5083 0199
Por Júlia Sobral
se eu já ri estando lá, lendo aqui então... hahahah! muitobom dividir essa ubber experiencia com vc, amiga! viva a democracia da arte! hahah! beijooooooos!
ResponderExcluirAi Juba, muito bom!!!! Queria ter presenciado essa sua experiência artística. Onde está a foto do tecido??? Imagina só, os tecidos de vocês pendurados no Ibirapuera e um grupo de amigas usando como pano de fundo para fotos?! Sua galinha cibernética pode estampar as paredes de um ap em algum lugar por aí!! hahaha
ResponderExcluirQuanto ao longo galináceo cibernético, sendo você a modelo iria arrasar em qualquer evento/ocasião!
Beijos saudosos e louca por um safari desse com você!
ofician muito produtiva,meninas mandaram mto bem espero ver esse vestido de galinha cibernética logo rsrs
ResponderExcluirMeninas, os desenhos ficaram lindos, parabéns, porém a galinha cibernética da minha querida sobrinha ficou um arraso rsrsrs
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