Escrevo porque falo muito. E quem fala muito acaba dizendo pouco.
Falando, pulo de uma frase para a outra sem coerência, bailo fora do ritmo nas entrelinhas, me perco entre temas e opiniões. E chego a conclusões, mas esqueço o propósito das discussões. Tanto na fala quanto na vida.
Eu vivo como eu falo. Não exatamente como eu digo (não, eu acho que eu não vivo como eu digo), mas vivo como eu falo. Vivo pulando etapas, me embolando para ninguém me entender. Vivo chegando a lugares sem lembrar mais porque eu queria estar lá.
Por isso escrevo: para falar menos e dizer mais. Ou pelo menos é o que digo pra mim. Porque se parar para pensar, eu vivo tanto quanto eu falo: MUITO.
Por Paula Martins
Lindooo!!!
ResponderExcluirHá a intensidade em cada afirmação e em cada negação, sempre a PALAVRA está carregada de vida e sentido, o que faz com que ela seja MUITO!!!
Isa
Muito Bom Paulinha!
ResponderExcluirSempre que dá dou uma passadinha aqui meninas, estão de parabéns!!
Beijao
Nanda Peltier
FALAR, CANTAR ,DANCAR E SABER AMAR MUITO BJINHO
ResponderExcluirque lindo, paulete!!!! coisa de quem existe muito. e existir muito não é existir demais - privilégio de poucos, existir muito, eu acho.
ResponderExcluirrefletindo aqui sobre esse assunto, me encontro meio por aí tb. acho que escrevo porque, se só falasse, meuDeus, eu seria a personificação de um fora! haha! atropelo de palavras, muito prazer. você bem sabe, rs.
mas que bom que encontramos nosso lugar. que bom que encontramos nosso papel.
amo-te. falando, escrevendo, existindo, simplesmente.
beijosmuitos!